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DICA DE SÉRIE | Superstore é simplesmente viciante


Se você tá precisando de uma série pra aliviar a cabeça depois de um dia puxado, *Superstore* é a escolha perfeita! *Perfeita* pra espantar o estresse, essa série te prende com personagens cativantes e situações que, por mais doidas que pareçam, acabam lembrando bastante o dia a dia de quem já trabalhou em equipe. Lançada em 2015, com seis temporadas até 2021, você pode assistir no *Prime Video* e no *Star+*. Se já deu seus pegas no mundo do trabalho, vai sentir uma conexão forte com muita coisa aqui, mesmo que seja daquele jeito "sem noção" que todo mundo conhece.

A história se passa na *Cloud 9*, uma loja de departamentos onde, basicamente, o caos é o chefe. A *Amy* (*America Ferrera*) que é a supervisora da loja, é aquela pessoa prática, sempre tentando manter a loja de pé, mesmo com os rolos que surgem, enquanto equilibra a vida pessoal. Já o *Jonah* (*Ben Feldman*), um mauricinho cheio das ideias e teorias baseadas em seus dois semestres na graduação de administração que ele abandonou, acaba indo parar na loja meio sem rumo. Ele não tinha planos de ficar, mas, apaixonado pela *Amy* logo de cara, decide continuar trabalhando ali pra ficar perto dela. A relação dos dois vai ganhando força ao longo das temporadas, entre idas e vindas, e aquela tensão que só faz a gente torcer pra que o romance engrene de vez.


*Garrett* (*Colton Dunn*), por outro lado, é o funcionário que não tá nem aí pra nada. Sempre com uma piada sarcástica na ponta da língua, ele faz os anúncios da loja e usa cada oportunidade pra soltar seus comentários afiados. Ele é o tipo que prefere assistir à bagunça de camarote, e se puder, até joga mais lenha na fogueira. A interação dele com a *Dina* (*Lauren Ash*), a assistente de gerente completamente obcecada pelas regras e sem noção nenhuma de socialização, rende momentos impagáveis. Eles têm uma dinâmica engraçada que mistura a rigidez dela com o sarcasmo dele, e as situações em que se metem são sempre carregadas de humor esquisito.

A *Cheyenne* (*Nichole Sakura*) é a funcionária novata, cheia de energia, mas meio avoada. Ela tem um relacionamento com o *Bo* (*Johnny Pemberton*), um delinquente metido a rapper de carreira duvidosa, e juntos, os dois formam um casal que estampa o casal adolescente sem planos para o futuro. A *Cheyenne* e o *Matteo* (*Nico Santos*) são uma dupla dinâmica que tá sempre envolvida nas confusões da loja. O *Matteo* é aquele funcionário ambicioso, fazendo de tudo pra subir de cargo, enquanto a *Cheyenne* só quer se divertir. Eles protagonizam momentos muito engraçados, e o *Bo*, de vez em quando, aparece pra bagunçar ainda mais.


*Sandra* (*Kaliko Kauahi*) é a colega que todos sentem um misto de pena e afeto. Sempre humilhada, com autoestima no pé, ela é uma mentirosa compulsiva, talvez como forma de fugir da sua realidade. Suas histórias mirabolantes são tão absurdas que, no fundo, a gente torce pra que ela tenha um final feliz, mesmo nas situações mais esquisitas.

E aí tem o *Marcus* (*Jon Barinholtz*), que é o cara mais desajeitado e nojento (no sentido de falta de higiene) da loja. Ele sempre faz as maiores besteiras e consegue se meter em situações grotescas. Como ele ainda tem emprego? Ninguém sabe, mas é garantido que ele tá sempre envolvido nas cenas mais bizarras da série.


Agora, não dá pra esquecer o *Glenn* (*Mark McKinney*), o gerente abestado da *Cloud 9*. Ele é aquele chefe que, por mais bem-intencionado que seja, não tem a mínima noção do que tá fazendo. Extremamente ingênuo e um tanto abestado, ele vive tomando decisões erradas e se enrola o tempo todo, mas o coração dele é enorme. É o típico "chefe doido", que a gente até gosta, mas que muitas vezes só atrapalha mais do que ajuda. Sem falar que ele vive sendo explorado pelo pastor picareta da sua igreja.

A série mistura muito bem momentos engraçados com toques emocionantes, como a relação de *Amy* e *Jonah*, que vai evoluindo aos trancos e barrancos. No meio de toda a confusão, o final da série trouxe aquela sensação agridoce, especialmente quando a *America Ferrera* retornou, depois de ter saído no início da última temporada por motivos pessoais e profissionais (incluindo passar mais tempo com a família). Ela voltou pra dar um fechamento digno à história da *Amy*, deixando aquele gostinho de nostalgia.


Se tem uma coisa que faz de *Superstore* uma série tão boa, é justamente a identificação imediata que a gente sente com os personagens. É como se cada um deles representasse aquele colega de trabalho que todo mundo conhece. O *Glenn*, com seu jeito abestado de ser, é o chefe que até tem boas intenções, mas vive atrapalhado. A *Amy* é a funcionária que carrega o peso do mundo nas costas, tentando equilibrar tudo, enquanto o *Jonah* é o cara cheio de ideias, mas que vai ficando por ali por causa de algo (ou alguém) maior que ele mesmo. O *Garrett* é o sarcástico que só quer ver o circo pegar fogo, e a *Dina* é a fiscal da regra que parece não entender a palavra "limite". Já a *Cheyenne* e o *Matteo* são aquela dupla sem noção que sempre dá um jeito de transformar o ambiente de trabalho num show de horrores – mas no fundo, são parte essencial da diversão.

A graça de *Superstore* é essa: por mais absurdas que as situações sejam, a gente acaba se vendo nelas de alguma forma. Quem nunca trabalhou com alguém como o *Marcus*, sempre metido em alguma besteira, ou com alguém como a *Sandra*, sempre na dela, mas com um universo paralelo cheio de histórias mirabolantes? A série toca em pontos que todo mundo que já teve um emprego conhece, com aquele humor inteligente e às vezes meio "sem noção", que só faz a gente rir mais ainda.

No final, *Superstore* é uma série que consegue ser leve, divertida e, ao mesmo tempo, falar sobre as dificuldades e absurdos do ambiente de trabalho de uma forma que todo mundo entende. Se você já trabalhou em equipe, vai se ver em várias das situações e personagens, e é isso que torna a série tão especial. Não é só sobre o que acontece na loja, mas sobre a vida e as relações que criamos nesse ambiente, com todos os momentos engraçados, tensos e até emocionantes. 4.5 Marcio Oliveira

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