Minha lembrança do **Twister** dos anos 90 é um pouco vaga, mas lembro bem da sensação inovadora que o filme trouxe na época. **Twisters** se apresenta como uma nova abordagem do conceito, aproveitando a essência do clássico, mas trazendo uma história e personagens totalmente novos.
Por outro lado, **Glen Powell** é um aventureiro que documenta suas expedições para enfrentar tornados em seu canal no YouTube, acompanhado de sua equipe. Sua abordagem é mais voltada para a experiência pura e a emoção do confronto direto com esses fenômenos naturais.
Embora inicialmente sejam concorrentes com visões opostas, o amor e a dedicação de ambos ao que fazem acabam os unindo em um propósito comum. A experiência de Glen e a paixão pela aventura fazem com que ele reconheça a importância do trabalho de Daisy. Ao longo do filme, o ceticismo dele se transforma em admiração, à medida que as evidências do sistema de Daisy mostram seu valor.
Não podemos esquecer de **David Corenswet** (sim, o novo Superman!) que faz uma participação menor, mas marcante. Ele interpreta um personagem tão babaca que sentir raiva dele é bem natural, o que só mostra o quão bem ele se saiu no papel.
Embora **Twisters** não revolucione o gênero dos filmes de desastre, entrega uma experiência visual impressionante. Os efeitos especiais são tão realistas que você quase sente o vento no rosto. O filme não tenta reinventar a roda, mas oferece a dose certa de emoção que esperamos de uma boa aventura climática. A química entre Daisy e Glen é o que realmente mantém a história interessante, e a emocionante cena final é um verdadeiro espetáculo.
No fim das contas, **Twisters** pode não ser um marco no cinema, mas é o tipo de filme que faz você se sentir parte da tempestade, com uma boa dose de emoção e entretenimento. É uma nova interpretação que respeita o original enquanto traz novos elementos à mistura, e a cena final é um lembrete poderoso de que, mesmo quando o enredo é previsível, um pouco de espetáculo pode deixar a experiência inesquecível.
0 Comentários