About

Top Post Ad

Destrinchando Lost: Segredos e Mistérios da Ilha


E aí, galera! Sei que muita gente tá conhecendo **Lost** agora por causa da **Netflix** – e digo isso pra quem tem menos de 20 anos ou pra quem tava morando em uma caverna. E também tem a galera que assistiu na época de lançamento e não entendeu nada com nada.

Essa semana eu terminei de assistir a série novamente, e como não sou baú pra tá guardando nada, deixei minhas impressões por aqui. Bom, agora vamos à parte que interessa: destrinchar os mistérios e falar sobre as pontas soltas que a série deixou, e responder algumas perguntas como: Que diacho de **estátua** era aquela? Os **números**? O que significa a **fumaça**?

Bora lá, porque a confusão está só começando!

  1. A Queda do Avião, Desmond e Jacob: Coincidência?
Vamos falar sobre o **voo Oceanic 815**, que caiu na Ilha como se fosse uma encomenda entregue por engano. **Desmond Hume**, um dos personagens mais phoda da série, falhou em apertar o botão da escotilha – e isso acabou puxando o avião para a Ilha! Coincidência? Ou apenas uma jogada de mestre no jogo de xadrez de **Jacob**?


**Jacob**, o chefe misterioso da Ilha, tinha uma habilidade impressionante para planejar. Desde a infância dos passageiros, ele estava orquestrando tudo como um maestro. E não, não é que ele tenha um calendário cheio de "empurrar aviões para ilhas" – é só mais um de seus paranauês para garantir que a Ilha tenha a melhor audiência.

Então, o que parecia ser um acidente aleatório é, na verdade, um **genjutsu** muito bem feito, digno de **Itachi Uchiha**. O **voo Oceanic 815** não caiu na Ilha por acaso; foi a peça central de um plano tão elaborado que até os passageiros iam se perguntar se o **Jacob** estava apenas sendo o **Jacob** de novo.

A Ilha estava tão afinada com o plano que se houvesse um prêmio para manipulação de destino, **Jacob** levaria o troféu para casa. E se você acha que foi apenas sorte, lembre-se: aqui, nada é apenas uma coincidência – é tudo parte do show!

Entendi! Aqui está o tópico sobre a **Seleção de Jacob** separado, mas mantendo o mesmo estilo e linguagem:

  1. A Seleção de Jacob: Destino e Números
Falando em paranauês e manipulações, não podemos esquecer da **Seleção de Jacob** e dos números que são a chave para entender esse esquema. **Jacob**, o mestre da Ilha, escolheu a dedo vários indivíduos para papéis especiais, e os números **4, 8, 15, 16, 23 e 42** têm tudo a ver com essa seleção.


Vamos dar uma olhada:

  • **4 - John Locke**: O crente na Ilha, Locke vê um propósito em tudo. É quase um profeta da fé e do destino.
  • **8 - Hugo "Hurley" Reyes**: O cara da sorte (ou azar, dependendo do dia), Hurley é o coração do grupo, sempre subestimado, mas crucial.
  • **15 - James "Sawyer" Ford**: O anti-herói com uma bagagem emocional pesada, Sawyer é o conflito personificado.
  • **16 - Sayid Jarrah**: O homem em busca de redenção, lutando para ser uma pessoa melhor, apesar de seu passado.
  • **23 - Jack Shephard**: O líder relutante que tenta consertar tudo, muitas vezes em detrimento de seus próprios interesses.
  • **42 - Jin-Soo Kwon e Sun-Hwa Kwon**: Representam o amor e a unidade, mostrando que, apesar das diferenças, encontrar força um no outro é o que importa.

Esses números não são apenas uma combinação aleatória de dígitos; são o símbolo dos papéis vitais que cada personagem desempenha na eterna batalha entre o bem e o mal. **Jacob** viu algo especial em cada um desses indivíduos, algo que poderia manter o equilíbrio da Ilha. Portanto, os números são mais do que coincidência – são a marca registrada da manipulação cuidadosa de **Jacob**. Afinal, aqui, nada é apenas sorte; é tudo parte do grande plano!

  1. A Ilha
Era o Havaí rsrsrs. A **Ilha** em **Lost** não é só um lugar pra você fazer um retiro espiritual ou tentar sobreviver a um acidente de avião; ela é quase um personagem com poderes sobrenaturais que desafiam qualquer lógica. Desde a cura milagrosa do **John Locke** até a cura do câncer da **Rose**, a Ilha é um verdadeiro enigma que adora fazer de tudo um pouco, como se fosse um deus ex machina em permanente modo "surpresa".

  1. A Iniciativa Dharma

A **Iniciativa Dharma** era basicamente a galera que decidiu brincar de cientista maluco na Ilha, tentando entender e controlar os fenômenos sobrenaturais. Se você acha que eles estavam apenas tentando salvar o mundo, sinto muito, estavam mais para um grupo de cientistas que queria dominar o que é inexplicável. A simbologia da Iniciativa é sobre equilíbrio e controle, mas parece que o sobrenatural estava sempre um passo à frente. Tentar controlar o incontrolável é como tentar colocar um dragão dentro de uma gaiola: você pode até tentar, mas o dragão sempre vai dar um jeitinho de se soltar e causar uma bagunça.

  1. A Fumaça e o Homem de Preto
Agora, vamos falar da **Fumaça Negra**, também conhecida como **Homem de Preto**, que é a personificação do caos e da destruição. Ou seja, o **capiroto da Ilha**. Essa entidade pode assumir várias formas, incluindo pessoas que já morreram, para manipular e enganar os outros. O principal objetivo dela? Destruir a Ilha e escapar do confinamento eterno. Uma verdadeira obsessão, né?*


Disfarces do Homem de Preto:

- **John Locke**: Depois que o **Locke** bateu as botas, o **Homem de Preto** decidiu usar seu disfarce para enganar os sobreviventes. É como se ele tivesse pensado: "A melhor maneira de manipular a galera é assumir a forma do cara que eles adoram e confiam." Genial, não? Mas quem diria que enganar com uma cara conhecida seria a carta na manga do vilão?

- **Eko**: A **Fumaça Negra** também faz um papel de "fantasma da véspera" e assume a forma do **Eko** para provocar e manipular o personagem. E esse encontro? É o verdadeiro pesadelo de um terapeuta – explorando fé e traumas como se fossem brinquedos.

- **Libby**: No episódio **"The Lie"** (Temporada 4, Episódio 5), a **Fumaça Negra** se disfarça de **Libby** para jogar com os sentimentos do **Hugo "Hurley" Reyes**. A aparição é uma jogada de mestre na manipulação emocional. Afinal, quem não gosta de usar o drama para ter uns bons resultados, né?

- **Yemi**: O **Homem de Preto** também usa a forma do **Yemi**, o irmão de **Eko**, para fazer um teste de fogo com o **Eko** na Ilha. É como se o **Homem de Preto** fosse um professor de psicologia maluco, testando as inseguranças e o impacto do passado de **Eko**.

E sim, o **Homem de Preto** também se disfarça de **Christian Shephard** em alguns momentos, mas isso é só para fazer a Ilha parecer ainda mais cheia de regras e intenções nebulosas.

Depois que o **Desmond** “desligou” o coração da Ilha, o **Homem de Preto** perdeu sua imortalidade e virou um mortal vulnerável. Sem mais truques de mágica ou disfarces, ele teve que enfrentar as consequências das suas ações – tipo a versão do vilão que não pode mais dar desculpas.

E sobre a **Fumaça Negra**, tem uma conexão interessante com o folclore brasileiro, porque ela se inspirou no **Boitatá**. O Boitatá é uma serpente de fogo que protege a natureza e dá uma lição em quem ameaçar o meio ambiente. Apesar de o Boitatá ser mais um guardião, a **Fumaça Negra** compartilha o terror e o mistério, misturando caos com uma pitada de sobrenatural, sempre desafiando as leis naturais e manipulando a galera.

  1. Jacob: O Bichão

**Jacob** é o bichão da Ilha, o grande protetor que carrega uma responsabilidade monumental. Sua escolha de sucessor não é simples; ela reflete a complexidade e o peso de seu papel na manutenção do equilíbrio da Ilha. A gente percebe, através da cena do farol e da conversa com o **Homem de Preto**, que os passageiros do voo 815 não foram os primeiros a cruzar o caminho de **Jacob**.

  1. A "Mãe" de Jacob e do Homem de Preto
A verdadeira mãe de **Jacob** e do **Homem de Preto** é **Claudia**, uma mulher que foi morta com uma "pedrada" na cabeça pela figura que depois os adotou. Essa mãe adotiva é uma força controladora que moldou os filhos para proteger a Ilha. Suas características se conectam com figuras mitológicas egípcias, como a deusa **Hekate**, que rege os mundos dos vivos e dos mortos, e a deusa **Ísis**, conhecida por seu poder maternal e de proteção. O conceito de "Ka" no Egito Antigo, a força vital, também reflete a influência da mãe adotiva sobre o destino dos filhos.

  1. A Estátua Gigante e Outros Monumentos

A estátua gigante na Ilha, conhecida como a **Estátua de Taweret**, faz referência à deusa egípcia da fertilidade e proteção. **Taweret** simboliza a proteção e a preservação da vida, refletindo o papel da Ilha como um lugar poderoso e misterioso. O **farol** e o **templo** também são referências a antigas estruturas de vigilância e adoração, ligadas à proteção de conhecimentos secretos.

  1. O Final
Muita gente especulava que os personagens estavam mortos o tempo todo, mas calma lá, não era bem assim. A série mostra que tudo o que rolou na Ilha realmente aconteceu. Não era um truque de mágica ou um genjutsu feito pelo Madara. Na cena final da igreja, aí sim, eles já estão mortos. 

Vou explicar: a cena da igreja é um momento em que os personagens se encontram após suas mortes, em um lugar que transcende o tempo e o espaço, uma espécie de "limbo" onde eles precisam lembrar e aceitar suas vidas e mortes para seguir em frente. O **Desmond**, que é o único que consegue lembrar de sua vida além desse limbo, ajuda cada um a se recordar de tudo que viveram juntos. Assim, eles se reúnem mais uma vez para finalmente seguir em frente.


Os que saíram da Ilha, como **Kate**, **Sawyer**, **Claire**, **Frank**, **Richard** e **Miles**, tiveram suas vidas normais até o fim. Já os que ficaram na Ilha, como **Hurley** (que se tornou o novo protetor da Ilha), **Ben** (que permaneceu para ajudar Hurley), **Rose**, **Bernard** e **Vincent**, continuaram suas vidas ali, preservando o mistério e a segurança do lugar. E, eventualmente, todos morreram — porque, afinal, ninguém é imortal. Eles se encontraram no fim de tudo na cena final, onde o pai do **Jack** (John Terry) dá aquela explicação marota: “Eu sou real, tudo que aconteceu com você foi real, todas as pessoas ali são reais. Todo mundo morre um dia, Jack. Alguns antes de você, e outros depois.”

A explicação estava lá, sempre esteve, mas na época, eu também não entendi e fiz parte do clubinho que lascou o pau no final de **Lost**.

  1. Conclusão
Deram valor ao material. Após reassistir e caçar referências, consegui entender muito melhor o que estava por trás da série. Algumas coisas eu já sabia na época, outras descobri agora. Comenta aí e confira minhas novas impressões no link!

0 Comentários

Regra Negrito