“Que tá faltando emprego no Planeta dos Macacos!!!” É, minha gente, fui conferir, graças ao grande apoio do EspaçoZ, o mais novo filme dessa saga impressionante: Planeta dos Macacos: A Guerra. Sei que não tem nada a ver, mas, na saída do cinema, me veio à cabeça a música do J. Quest, “De Volta ao Planeta dos Macacos”, e ficou lá durante o dia todo. É com essa trilha sonora que escrevo aqui a minha impressão dessa obra.
Pois é… infelizmente, chegamos ao terceiro filme e final dessa saga, mas, pelo que tudo indica, não será o último sobre o Planeta dos Macacos. Acompanhamos em Planeta dos Macacos: A Origem todo o crescimento do nosso amigo César (Andy Serkis), desde o seu nascimento até as injustiças que sofreu conforme foi crescendo. A sua fofura e inteligência conquistaram não só o cientista Will Rodman (James Franco), como também arrebataram o coração do público. Anos depois, em Planeta dos Macacos: O Confronto, vimos César como pai de família e líder de um grande grupo de primatas. Mas aí vem seu ex-amigo Koba (Toby Kebbell), um macaco que sofreu duramente nas mãos dos humanos até perder a razão, e provoca um desentendimento entre humanos e macacos, dando origem à guerra que César se empenhou tanto para evitar. E assim chegamos a Planeta dos Macacos: A Guerra. Nesse filme, vemos o bando de César lutar fortemente contra o exército de humanos liderados por um impiedoso coronel (Woody Harrelson). Durante esse embate, César sofre perdas irreparáveis, fazendo-o tomar certas decisões baseadas em seu desejo de vingança, o que o afasta de seu bando. Ao seu lado, nessa aventura, vão seu conselheiro Maurice (Karin Konoval), seu segundo em comando Rocket (Terry Notary) e, mais para frente, ele encontra um valioso integrante para a sua equipe: Bad Ape (Steve Zahn), ou como foi traduzido, Macaco Mau. Bad Ape é ótimo, bem diferente dos macacos que vimos até agora, e tenho certeza de que vai cair nas graças do público.
O filme já começa emocionante, aliás, é emoção atrás de emoção. De início, já estava toda arrepiada e chorando, tamanho o sofrimento daqueles que só procuram a paz. O roteiro é magnífico! A interpretação de todos é maravilhosa, Andy Serkis é um gênio que, mais uma vez, consegue passar toda a intensidade de César através de sua expressão corporal e facial; é lindo. Só a trilha sonora que andou passando por um “aperto”. Parece que há uma certa semelhança com o “Super Mario Bros. 2”, lançado em 1988 para o Nintendinho. Pode conferir do que eu estou falando nesse vídeo. Tirem suas conclusões; eu achei uma homenagem muito “massa”.
Uma obra impecável que vem crescendo desde o primeiro filme. Não há como não se envolver com a história dos macacos. Para quem viu o filme original, falo do primeirão de 68, tem várias referências e explica, inclusive, o porquê dos humanos não falarem. É um filme daqueles que algema sua bila do olho na tela, pois não deixa você desviar nem um pouquinho, só para saber o que vem a seguir. São 2h20 de filme, mas mal senti passar uma hora. Aprendam com isso, povo dos Transformers! Vale muito a pena assistir, mas vale mais a pena se você fizer uma maratona, começando pela origem, o confronto e finalizando com essa guerra no cinema. Pelo menos eu fiz assim. Pense num filme bom para tocar lá bem fundo, lá bem dentro do coração!!! Marcio Oliveira 4
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