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EM RITMO DE FULGA | Vale ou não a pena assistir? Leia nossa crítica


Mininu! Fui assistir ao filme Em Ritmo de Fuga, cortesia do Espaço Z. Saí de casa encima da hora e peguei um baita transito para chegar na sessão. Corri bastante para chegar lá, estilo “Velozes e Furiosos”. Talvez se soubesse dirigir igual ao Baby teria chegado com tempo de sobra.

Baby (Ansel Elgort) é um rapaz com um problema de audição, causado por um acidente que sofreu quando pequeno. Para abafar o zumbido que o acompanha o tempo todo, ele está sempre ouvindo música, e que músicas! Baby “trabalha” como motorista de carros de fuga para Doc (Kevin Spacey), contando com vários companheiros de equipe bem curiosos, como é o caso de Buddy (Jon Hamm) e Darlyn (Eiza González), um casal de bandidos muito apaixonados, e Bats (Jamie Foxx), um bandido psicopata e paranoico. Mas seu maior desejo é largar essa rotina de crimes e retomar o controle sobre a sua vida. Para isso, precisa apenas participar de mais um assalto.

Na cena inicial, que foi disponibilizada no Youtube, já dá para sentir o ritmo do filme. Uma fuga impressionante com uma música envolvente acompanhada por uma pequena dublagem bem característica de Baby. Edgar Wright fez um daqueles tipos de filmes que não dá para parar de assistir, logo que termina dá vontade de assistir novamente. Uma curiosidade, é que ele tirou a ideia para essa história de um videoclipe dirigido também por ele, "Blue Song" da Mint Royale.  A trilha sonora maravilhosa, composta por músicas que fazem você querer sair correndo para baixar, pois não saem da cabeça, embalam a trama onde a mistura da adrenalina causada pelas fugas, da violência e do romance suave e envolvente de Baby com a garçonete Deborah (Lily James), forma a receita perfeita para você sair do cinema mais do que satisfeito. 

Ansel Elgort é muito carismático, já havia visto isso em “A culpa é das estrelas”, onde só dá ele, entretanto dessa vez mostrou um lado que ainda não tinha visto, e provou, com muita habilidade, que pode ser o protagonista de um filme com astros de grande categoria correndo o risco de ser ofuscado pelo talento deles. Gostei bastante da forma como trataram a deficiência auditiva de Baby como uma qualidade, deixando-o até mais legal por conta dos fones de ouvido e sua variedade de iPod’s. Tem ainda os momentos dele cuidando do pai adotivo surdo, são geniais!

Gostaria de mais filmes que incluíssem essas pessoas “especiais”, muitas vezes deixadas à margem da sociedade, mas não como vítimas em filmes dramalhões que nos fazem chorar, e sim como personagens fortes e em filmes mais criativos e alto-astrais como é o caso deste, mostrando o que normalmente é visto como uma fraqueza e passando a ser visto como uma qualidade. De modo a ser comum tomarmos como fortes quem antes era considerado fraco devido a uma característica incomum. Um exemplo disso na vida real são as pessoas de olhos azuis, uma qualidade de beleza, isso na verdade significa que a pessoa tem uma camada de proteção menor que as outras, gerando deficiências na visão.

Não gostei muito da tradução do título, poderiam ter deixado como subtítulo, no entanto Baby Drive – Em Ritmo de Fuga, vale é muito a pena assistir!!!! Mas cuidado! Esse filme tem um efeito colateral... não consegui desgrudar os olhos da tela por 1 hora e 53 minutos! Só tenha cautela na volta pra casa e não tente dar uma de Baby para driblar o transito como eu tentei fazer OK! Leila Domicio 4

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